15 de setembro de 2013

SETUP(), LOOP(), PINMODE(), DIGITALWRITE() e DELAY()

       Bom, para começarmos com nossos projetos com o Arduino, precisamos conhecer alguns itens básicos.

       O sketch(esboço), como é chamado o conjunto de códigos com suas instruções e declarações referentes à linguagem do Arduino é o programa propriamente dito, que queremos que execute alguma função.

            Primeiramente, vamos entender o conceito de função.

     Funções em linguagem de programação são pequenos blocos de intruções ou procedimentos que compõem o programa principal, são escritas para realizar as tarefas desejadas de forma repetitiva. Sua utilização ajuda na estruturação do código, deixando-o mais limpo.


           As funções devem ser declaradas antes de serem chamadas, e deve-se atribuir um tipo, nome seguido de parênteses para que se possa por ou não os parâmetros. Após o fechamento dos parênteses vem as chaves { } onde serão definidas as ações que se deseja executar, ou seja, as instruções do programa.

            Exemplo da sintaxe de uma função:


tipoFuncao nomeFuncao (parametros) {

            instruções;
}

            Esta é a estrutura básica da função. Podemos criar nossas próprias funções de acordo com nossa necessidade.

          Agora que já sabemos o que é uma função, devemos saber que existe duas funções que são obrigatórias para execução do projeto, são elas o setup() e loop().

            Vamos as funções principais: setup() e loop().

            setup()

       A função setup() é executada no início do código, tudo que estiver neste bloco é executado apenas uma vez ou quando o Arduino for reiniciado pelo botão reset ou quando faltar alimentação.

            loop()

            Como o próprio nome já diz, o loop() é um laço que fica eternamente em execução.
            É nela que definimos o que nosso programa deve fazer.

          Sabendo dessas duas funções, está na hora de vermos alguns elementos que compõem o código do nosso programa.

            pinMode()

        O comando pinMode indica a configuração do pino que queremos usar como modo Entrada ou Saída (INPUT, OUTPUT), mas por padrão os pinos digitais são configurados como entrada. Definimos para que se possa entender e melhorar a leitura o código.
            Exemplos de sua sintaxe é:


            pinMode(8, INPUT); // configura o pino 8 como entrada
            pinMode(9, OUTPUT); // configura o pino 9 como saída


            digitalWrite()

            O digitalWrite permite enviar para os pinos informados níveis de tensão, que podem ser alto (HIGH) ou baixo (LOW). Vamos supor que temos um LED ligado ao pino digital 5 por exemplo, se enviar sinal alto para este pino ele acende, se for enviado sinal baixo ele apaga. Isto ocorre porque em HIGH é enviado sinal de 5V para o pino e 0V caso esteja definido com LOW. Veja a sintaxe abaixo:


            digitalWrite(5, HIGH) // LED recebe tensão de 5V e acende
            digitalWrite(5, LOW) // LED recebe tensão de 0V e apaga


            Vale a pena lembrar que os LEDs possuem queda de tensão em seus terminais que são diferentes de acordo com fabricante, tipo ou cor. Sendo assim é sempre bom utilizar resistores para que cause uma resistência na passagem da tensão para que seu LED não venha a queimar devido ao excesso de tensão direcionada ao pino configurado. Em média, podemos dizer que com a utilização do Arduino a tensão fica em torno de 2V.

            delay()

       O delay() é utilizado quando necessita de uma pausa de determinado tempo no programa.
            Esse tempo é definido em milissegundos, como pode ser observado na sintaxe:


            delay (1000) // o programa é pausado durante 1 segundo

            Como já falamos de LEDs vamos utilizá-lo com exemplo, quando acendemos e apagamos o LED, colocamos o delay(1000) e ele fica 1 segundo aceso e 1 apagado, ocorrendo o efeito de piscar o LED.

          É isso aí pessoal, até a próxima.


Fonte: arduino.cc

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